sábado, setembro 11, 2010

Eu te amo até pelo telefone!


Querido,

Mas, sei lá, de repente me deu vontade de falar contigo. Apenas de falar, nem mesmo de ouvir esta sua voz rouca e contaminada por este absurdo excesso de cigarros. Verdade; neste momento eu só queria o teu ouvido à minha disposição, à disposição de tudo aquilo de bom que eu tenho para te dizer.
Sei lá, queria mesmo poder te dizer algo de novo, te dizer que algo de novo é possível e que sempre pode haver espaços para alguma esperança, principalmente quando reservamos na alma certos espaços para a voz e para a pele alheia, especialmente quando elas se apresentam tão doces quanto esta que lhe fala agora, e que também se arrepia ao pensar na tua emocionada reação. Eu sei o quanto você gosta de mim!

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